Iniciado há um ano, o projeto Comunidade Restaurativa, desenvolvido junto aos moradores da Comunidade do Ambrósio, bairro da Área Portuária em Santana, iniciou uma nova fase na última terça-feira (6), com o lançamento do curso de Biobijuterias e a inauguração da sala “Ubuntu”, dentro da Escola Estadual Afonso Arinos, localizada na Área Portuária do município. A iniciativa é coordenada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Tribunal de Justiça do Estado (TJAP), através do Juizado Criminal e do Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).
O nome escolhido para a sala, Ubuntu, é uma palavra de origem africana, com múltiplos significados e que, na essência, quer dizer “eu sou porque nós
Além disso, a atuação sistemática do Núcleo oportuniza o diálogo entre a comunidade e o poder público, visando formular estratégias de ação frente aos problemas diagnosticados no contato com os moradores, buscando os caminhos para o empoderamento e a transformação social da comunidade.
Ação participativa
São parceiros do projeto, também, a Secretaria de Estado da Educação (SEED), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a empresa AMCEL, que forneceu todo o material necessário para o curso. A capacitação será ministrada pelo Centro Integrado de Formação Profissional em Pesca e Aquicultura.
“Tenho certeza que aqui vamos fazer coisas maravilhosas. Agradeço aos parceiros que acreditaram nesse sonho e no desejo de transformar as nossas
A juíza Carline Negreiros, titular do Juizado Cível e Criminal de Santana, também destacou a importância dessa nova fase. “Uma das grandes dificuldades que enfrentamos no início do projeto era a falta de um espaço físico e com o dinheiro arrecadado conseguimos montar essa sala, o que vai viabilizar outras atividades. A Justiça não é só punir. Nossa principal função é a pacificação social e iniciativas como essa representam justamente a possibilidade de contribuir para melhorar a qualidade de vida da população. Estou muito feliz com o resultado”.
Capacitação com uso sustentável dos recursos naturais
“Temos um potencial tão grande no nosso Estado e muita coisa sendo jogada fora. Começamos a estudar e o resultado está aí com as biobijuterias. O destino nos reservou este momento e estou muito feliz em poder contribuir. Abracem esse curso de coração”, desejou o diretor do Centro Integrado de Formação Profissional em Pesca e Aquicultura, Everaldo Matos.
Oportunidade de geração de emprego e renda
Para incentivar ainda mais, Iranei acrescentou a importância do público feminino para o mercado local. “Atualmente 60% das empresas abertas no Amapá são comandadas por mulheres”.
Estavam presentes também, a profissional de Relações Públicas da AMCEL, Eloisa Melen; o diretor da Escola Estadual Afonso Arinos, Tenente da Polícia Militar Leandro Cruz; servidores e voluntários do Núcleo de Práticas Restaurativas, servidores do TJAP, corpo docente da Escola de Pesca e lideranças comunitárias.
SERVIÇO:
Ana Girlene
Assessoria de Comunicação do MP-AP