Na nota, o clube francês afirma que “não há lugar para o racismo na sociedade, no futebol ou nas nossas vidas e apela a todos para que se manifestem contra todas as suas manifestações [de racismo] em todo mundo”.
Neymar foi expulso na derrota para o Olympique, neste domingo (13), por ter dado um tapa na cabeça do espanhol Álvaro González. Aos 37 minutos do primeiro tempo, o atacante já havia chamado o quarto árbitro reclamando do zagueiro, gritando “Racismo, não”. Após a partida, o atacante reagiu em sua conta oficial no Twitter denunciando o jogador adversário, afirmando que foi chamado de “macaco filho da p…”.
Logo depois, Neymar postou novamente e disse que o único arrependimento dele era “não ter dado um soco na cara” de Álvaro González. O zagueiro também utilizou as redes sociais para se defender, publicando uma foto com outros jogadores do Olympique.
“Não há lugar para racismo. Carreira limpa e com muitos companheiros e amigos no dia a dia. Às vezes, tem que aprender a perder e assumir isso em campo. Incríveis três pontos hoje”.
A postagem provocou nova reação de Neymar, que respondeu.
“Você não é homem de assumir teu erro, perder faz parte do esporte. Agora insultar e trazer o racismo para nossas vidas não, eu não estou de acordo. Eu não te respeito! Você não tem caráter! Assume o que tu fala mermão… seja homem rapá! Racista!”.
Confira abaixo a nota oficial do PSG na íntegra.
“O Paris Saint-Germain apóia fortemente Neymar Jr, que afirmou ter sido vítima de insultos racistas de um jogador adversário.
O Clube lembra que não há lugar para o racismo na sociedade, no futebol ou nas nossas vidas e apela a todos para que se manifestem contra todas as suas manifestações em todo o mundo.
Há mais de 15 anos, o Clube está fortemente empenhado na luta contra todas as formas de discriminação ao lado dos seus parceiros como SOS Racisme, Licra ou Sportitude.
O Paris Saint-Germain conta com a Comissão Disciplinar da LFP para investigar e lançar luz sobre estes fatos. O Clube está à sua disposição para colaborar no andamento das investigações.”
Fonte: Agência Brasil