Foi a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) que identificou e organizou os dois novos roteiros, já concluídos e aptos para apresentação ao trade turístico do Estado – já há agências de turismo interessadas em inserir as aventuras em seus pacotes de vendas no próximo semestre – durante o verão amazônico. Os trechos são ideais para descidas radicais nas águas do Rio Amapari, que possui potencial hídrico de corredeiras.
Perfeito para quem busca por aventura no Amapá, o primeiro roteiro é feito com canoa regional ou caiaque em um trecho de 2h30 de Serra do Navio a Pedra Branca do Amapari.
O trajeto conta com paradas em pontos de potencial turístico: uma grande Samaúma, a entrada em um dos afluentes do rio Amapari, e a casa de um morador local, proporcionando que o turista conheça a vida ribeirinha – os roteiros devem ser acompanhados por guias que conhecem a região.
Já o segundo roteiro, conta com um percurso que dura em torno de 15 minutos, sendo uma descida radical de caiaque ou bóia cross pelas corredeiras da cachoeira do Duquinha, na comunidade Água Fria, em Pedra Branca.
A Setur irá promover ambos os destinos em eventos e feiras nacionais.
A Setur também capacita profissionais para a condução de visitantes e turistas em espaços naturais com o curso “Condutor local”. A iniciativa já aconteceu em municípios como Amapá e Oiapoque, sendo o último realizado em Pedra Branca.
Nova Economia
A novidade está alinhada à Nova Economia do Amapá, um modelo de desenvolvimento econômico, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.
Segundo o diretor de planejamento do turismo do Estado, Sandro Borges, a proposta é apresentar novos roteiros turísticos de aventura que podem ser explorados nos municípios, promovendo também a cultura local.
“Além de promover a descoberta de novas oportunidades no turismo amapaense, também buscamos envolver as comunidades locais a conhecer o potencial de sua própria região, levando-os a entender que o turismo pode ser sustentável, acessível e gerar renda, movimentando economicamente através das riquezas naturais que o município tem”, explica o diretor.
Fonte: GEA