A Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) decidiu recorrer a procedimentos mais avançados na identificação das vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline III, ocorrido no último dia 29, no sul do Estado.
Devido ao estado dos corpos, já no 7º dia de buscas, o reconhecimento dificilmente pode ser feito por familiares. Por isto, três tipos de técnicas passarão a ser adotadas para identificação: impressão digital, antropologia forense e exame de DNA.
“Estamos coletando material genético na sede da Politec. Pedimos que, preferencialmente, os pais, filhos e avós venham disponibilizar esse material genético, porque, vai agilizar o processo”, adiantou o diretor-presidente da Polícia Técnico-Científica, Salatiel Guimarães.
Até o momento, 21 corpos foram levados à sede da Politec em Macapá. Destes, 15 foram identificados pela impressão digital e 17 por familiares. Outros quatro chegaram na tarde desta sexta-feira (6) à capital, contudo, decorridos vários dias dentro da água, o reconhecimento não é mais possível através das digitais.
“Os corpos agora estão em estágio de decomposição avançado. A identificação deve ser feita, inicialmente, pela impressão digital ou antropologia forense. Se não for possível fazer dessas duas formas, vamos partir para a técnica do exame de DNA”, explicou o perito criminal, Hederson Gomes.
Unidade Movél Super Fácil
Uma unidade móvel do SuperFácil está localizada em frente a Politec, disponibilizando o serviço de emissão de documentos para os sobreviventes. Cartão do SUS, RG e CPF estão podem ser emitidos no local.