O Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT) retomou o atendimento diário aos pacientes desde segunda-feira, 6. Inicialmente, a prioridade são usuários já em tratamento ou com atendimento agendado antes de março. Nesse período, os serviços foram reduzidos para dois dias da semana devido à pandemia de covid-19 e somente pacientes já acompanhados pelo centro eram atendidos.
Agora, o CRDT retoma o atendimento diário, recebendo pacientes de segunda a sexta-feira, somente pela manhã, de 8h às 12h, o que representa redução de 50% na capacidade de atendimento para assegurar as medidas preventivas aos profissionais e pacientes.
Entre os serviços ofertados, estão: consultas com dermatologista, pneumologista e infectologista, além de exames como o PPD, que identifica a presença de infecção pela bactéria que causa a tuberculose, entre outros.
Novo modelo de agendamento para consultas
A partir de 20 de julho, serão disponibilizadas cerca de 30 senhas diárias para agendar atendimento a novos usuários. Será um novo modelo de consultas, com uso do aplicativo WhatsApp para evitar aglomerações e, assim, reforçar a prevenção à covid-19.
Por se tratar de um centro de especialidades, o usuário precisará passar pela triagem, que vai definir o atendimento e o profissional que o atenderá, de acordo com o encaminhamento do médico da Unidade Básica de Saúde. Nesta etapa, os interessados devem apresentar encaminhamento médico e documentos pessoais.
Após avaliação, o paciente recebe um documento que autoriza a marcação de consulta. Ele deve ser enviado para o número de WhatsApp que será informado pelo centro. A equipe do CRDT entrará em contato por meio do aplicativo para informar o dia, hora e o médico da consulta.
“Estamos aumentando o número de vagas e o atendimento para a população. E vamos reforçar as medidas de prevenção para garantir a segurança de nossos profissionais e usuários”, declarou o diretor do CRDT, Antônio Sérgio.
Ele ainda alertou que os usuários agendados devem comparecer sem acompanhantes, se assim for possível, e redobrar as orientações quanto à higienização das mãos.
Fonte: GEA