O Governo do Estado criou uma comissão que vai definir estratégias de contenção na rede estadual de saúde pública do Amapá contra o novo Coronavírus (2019-nCov). O grupo foi estabelecido durante reunião de alinhamento na quinta-feira, 30, entre órgãos estaduais, federais e municipais que tratou das orientações do Ministério da Saúde (MS) e Organização Mundial de Saúde (OMS).
A comissão será responsável pela elaboração do plano de contingenciamento que vai traçar estratégias de prevenção, vigilância e controle para o enfrentamento de uma eventual chegada do coronavírus no estado. Ações específicas também serão definidas para a região de Oiapoque por se tratar de uma área de fronteira internacional com Guiana Francesa.
O plano faz parte do protocolo do MS para situações desta natureza e deverá ser apresentado no dia 5 de fevereiro para o MS, em Brasília, junto com outros Estados. Além da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e da Superintendência de Vigilãncia em Saúde (SVS), a comissão é formada pela Defesa Civil e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Importante que a população tenha conhecimento que estamos nos organizando para uma possível situação de risco e estaremos preparados para atuar. E que no momento não há nenhum caso suspeito no Amapá é preciso ter cuidado com a disseminação de qualquer informação que não seja verdadeira”, esclareceu Dorinaldo Malafaia, Superintendente de Vigilância em Saúde.
Ele evidenciou que os sintomas do 2019-nCov são muito parecidos com o vírus Influenza (H1N1), mas acrescidos de problemas respiratórios e febre. No entanto, conforme o MS, só é considerado um caso suspeito a pessoa que apresentar os seguintes sinais:
Situação 1) Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
Situação 2) Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) e histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
Situação 3) Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) e contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas> Fonte: Portal GEA