O Governo do Estado do Amapá enviou nesta quarta-feira, 18, as 50 amostras biológicas dos casos suspeitos de COVID-19 coletados em Macapá. A decisão emergencial foi tomada após o Ministério da Saúde (MS) não cumprir o protocolo em relação ao transporte do material.
Foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém (PA), as oito amostras dos casos atualizados junto ao MS e mais 42 dos casos notificados pela Prefeitura de Macapá. O laboratório que é responsável pelas demandas de análises nas regiões Norte e parte do Nordeste pode apresentar resultados em até sete dias.
Diante da demora no envio da MS, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) protocolou um oficio solicitando a autorização para realizar o transporte. Com a aprovação, uma equipe do Laboratório Central (Lacen) foi até Belém para adquirir gelo seco, que é necessário para o translado das amostras.
“Fizemos um termo de contratação emergencial e assumiremos a responsabilidade do envio das amostras para dar celeridade ao transporte, saindo da dependência do MS”, disse o superintendente de SVS, Dorinaldo Malafaia.
Sobre o diagnóstico
Atualmente, o Brasil possui quatro laboratórios credenciados juntos ao Ministério da Saúde para confirmações de casos do COVID-19, são eles: IEC, Instituto Adolfo Lutz (SP), Laboratório Central de Goiás e Fundação Oswaldo Cruz (RJ).
Para diminuir o tempo de diagnóstico, a SVS solicitou a habilitação do Lacen do Amapá para realizar os exames. Um profissional do laboratório já foi qualificado e o equipamento para o serviço passa por adequações.
O Amapá aguarda os kits para os exames que são produzidos pela Fiocruz e distribuídos pelo Ministério da Saúde. Fonte: Portal GEA