A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) iniciou suas operações nesta quarta-feira (13) em todas as áreas urbanas dos 16 municípios amapaenses. Para celebrar o marco deste novo momento, os representantes dos grupos Equatorial Participações e Investimentos III S.A. e SAM Ambiental e Engenharia, companhias que formam o Consórcio Marco Zero, gestor da CSA, receberam veículos de comunicação locais em coletiva de imprensa para expor as primeiras estratégias de trabalho e o plano de investimentos para os próximos 35 anos.
O Grupo Equatorial, detentor de 80% das ações da CSA, é uma holding multi-utilities brasileira, com atuação em diversos segmentos nas áreas de distribuição de energia, transmissão, energia renovável e outros serviços. A experiência de mercado e os investimentos em inovação foram destacados pelo representante do grupo durante a coletiva.
“Somos um grupo presente em todo o território brasileiro, com investimentos em diversas áreas e compromisso com o desenvolvimento social do Brasil. Este é o legado que trazemos neste momento para o Amapá, com a chegada da CSA, em parceria com a SAM Ambiental. Sabemos que os desafios são muitos, mas são muitas as oportunidades de mudar a realidade do saneamento no norte do Brasil. A confiança do amapaense será retribuída com muito trabalho”, destacou Cristiano Logrado, Diretor de Regulação e Mercado do Grupo Equatorial.
A SAM Ambiental esteve representada durante a coletiva pelo CEO, André Salazar, que falou sobre a história da empresa e o orgulho de fazer parte deste momento no Amapá. “A SAM é uma empresa do Grupo Aterpa, com mais de 60 anos de experiência em infraestrutura e esgotamento sanitário no Brasil, uma história de muito empenho e muitas vitórias, que agora serão vividas ao lado dos amapaenses. Nos alegra muito saber que vamos trabalhar no estado brasileiro mais preservado e contar aqui uma nova história de saneamento”, ressaltou Salazar.
Operações no Amapá
O saneamento básico é um direito previsto na Constituição Federal e composto por quatro áreas: esgotamento sanitário, abastecimento de água, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. No Amapá, a concessão da CSA abrange os serviços de tratamento de água e esgoto na área urbana dos 16 municípios. A meta é a universalização destes sistemas, até então administrados pelo estado, nos próximos anos.
Para isso, os investimentos previstos necessários são na ordem de R$ 3 bilhões em 35 anos para estrutura de captação, tratamento, distribuição de água e construção do sistema de coleta e tratamento de esgoto. Com a cultura de alta performance do Grupo Equatorial, nas esferas ambiental e social, os programas da Plataforma E+ atuarão em questões culturais, ambientais, econômicas e educacionais, visando beneficiar a sociedade amapaense.
O presidente da CSA explicou ainda que a prioridade de trabalho neste momento se divide em três frentes: a primeira é garantir a segurança operacional com a recuperação das estruturas existentes para redução das intermitências no fornecimento de água; a segunda é a melhoria contínua na qualidade da água distribuída e a terceira é conhecer a área de atuação, locais que recebiam a água da rede e mapear residências que irão receber o serviço futuramente.
“Nossas frentes de trabalho iniciaram com o processo de recadastramento dos usuários da rede de água e esgoto. Esse mapeamento começou antes mesmo do início das operações técnicas, pois sabemos que precisamos conhecer nosso consumidor, suas demandas e expectativas, para assim, trabalhar para entregar o melhor serviço dentro do esperado. Sabemos que temos muito trabalho pela frente, mas iniciamos hoje e não vamos mais parar”, destacou José Ailton Rodrigues, presidente da CSA.
Plano de ação
Entre as principais ações de curto e médio prazo apresentadas pela empresa durante o evento se destacam a reforma das unidades de tratamento de água da capital e da sede dos municípios, a reabilitação dos poços tubulares profundos que fornecem água para Laranjal do Jari, Cutias e Itaubal, em um programa de redução de perdas, na reforma dos laboratórios de controle da qualidade e na construção de um sistema de tratamento de esgoto que passe dos atuais 7,7% de população atendida para 90% em 17 anos.
“Começamos hoje a construir uma nova página do saneamento do Brasil, aqui no Amapá. Os primeiros impactos já poderão ser sentidos nos próximos anos, outros investimentos são a longo prazo, mas toda a dedicação da nossa empresa tem como foco o desenvolvimento do estado e a entrega de mais qualidade de vida”, concluiu o presidente. (Ascom/CSA)