Polícia Civil do Amapá prende seis pessoas durante a “OPERAÇÃO MERCADORES DE ILUSÕES”

POLÍCIA CIVIL DO AMAPÁ PRENDE SEIS PESSOAS DURANTE A "OPERAÇÃO MERCADORES DE ILUSÕES" COM O OBJETIVO DE DESARTICULAR UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE APLICA GOLPES COM FALSAS PROMESSAS DE CARTAS DE CRÉDITOS CONTEMPLADAS

Foto: Polícia Civil

Nessa quinta-feira, 14, a Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia do Consumidor (DECCON), com o apoio das Polícias Civis do Rio de Janeiro e Espírito Santo, deflagrou a “Operação Mercadores de Ilusões” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que aplica golpes em vítimas com falsas promessas de cartas de créditos contempladas.
A ação, que foi coordenada pela DECCON, através do Delegado Sávio Pinto (presidente das investigações), cumpriu seis mandados de prisões e cinco mandados de busca e apreensão.
Em Macapá, 3 pessoas foram presas e três mandados de buscas e apreensão cumpridos. No Rio de Janeiro, através da coordenação do Delegado Gabriel Poiava, três pessoas foram presas e um mandado de busca e apreensão cumprido. Em Vitória, a ação foi coordenada pelo Delegado Eduardo Passamani e um mandado de busca e apreensão foi cumprido. Além das prisões, notebooks, computadores e documentos foram apreendidos.
O Delegado Sávio informou que um inquérito policial foi instaurado em dezembro de 2019, reunindo outros quatro inquéritos policiais que investigavam denúncias de consumidores que alegavam terem sidos enganados por consultores da empresa Multimarcas.
“A DECCON planejou a ‘Operação Mercadores de Ilusões’ diante dos estelionatos cometidos contra 26 consumidores amapaenses, os quais foram atraídos por ‘consultores’ de uma empresa chamada Multimarcas, com a falsa promessa de recebimento de uma carta de contemplada para aquisição de veículos, casas, imóveis e outros bens que constituem o sonho de qualquer ser humano normal. O valor do golpe no Amapá chega, até o presente instante, a R$ 170.159,53”, explicou o Delegado Sávio.
Além disso, o Delegado informou ainda que já representou ao Poder Judiciário pelo bloqueio da quantia de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para que as vítimas possam ser ressarcidas futuramente.
Há indícios de que o mesmo golpe esteja sendo aplicado nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Minas Gerais (onde fica a matriz da empresa). A empresa também possui escritórios no Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, onde tivemos o apoio das respectivas Polícias Civis e conseguimos efetuar prisões e buscas.
A Polícia Civil do Amapá, através da DECCON, irá compartilhar todas as provas coligidas com as Delegacias de Consumidores de todos os Estados da Federação que manifestem interesse em recebê-las.

Fonte: Polícia Civil do Amapá