Com a retomada das atividades econômicas e a projeção de crescimento no número de passageiros do transporte pública, algumas empresas estão investindo em equipamentos para garantir a higienização dos veículos. A empresa Sião Thur, por exemplo, que representa mais de um terço da frota de ônibus – além da assepsia com alcool em gel e limpeza ao final de cada linha – investiu num equipamento inovador que reduz a quase zero o risco de contágio.
A oxi-sanitização é um método de higienização que utiliza o ozônio (O3) para eliminar odores e micro-organismos que insistem em ficar alojados no interior dos veículos. Por ser um gás, o ozônio consegue se espalhar por todo o interior do veículo e ir a lugares onde a limpeza convencional não consegue chegar. Ele também atinge a fibra dos tecidos e, assim, degrada os causadores de mau cheiro, como a fumaça do cigarro, vômitos, derramamento de líquidos e alimentos, além de micro-organismos como bactérias, vírus e fungos presentes no ar, na água e em superfícies.
Estudos científicos mostram a eliminação do Coronavírus por meio do ozônio. A exemplo dos conhecidos vírus da poliomielite, poliovírus PV1 e o rotavírus SA-11. Resultados também mostram a eficácia no combate a bactérias como salmonella spp, staphylococcus aureus, escherichia coli, entre outros.
A luz UV (ultravioleta) é utilizada há muitos anos para desinfectar ambientes carros e hospitais em todo o mundo, o que gerou o termo UVGI – “Irradiação germicida ultravioleta”. Os fótons energéticos da luz UVC quebram as ligações químicas do DNA de vírus e bactérias, inativando-os ou matando-os.
De acordo com a mais recente diretriz sobre o diagnóstico e tratamento do novo coronavírus, este é sensível à luz e ao calor ultravioleta, de modo que, com uma frequência de comprimento de onda específica, a radiação ultravioleta pode efetivamente inativar o vírus.
A aplicação é simples e rápida. Semelhante a um estabilizador de computador, o equipamento é colocado dentro do ônibus em uma superfície plana. Quanto maior a área, mas rápida será a aplicação da produção do ozônio. Cada limpeza leva, em média, até 30 minutos de duração.
Ascom/Setap