‘Tenho certeza que meus filhos serão bem tratados’, diz pai de alunos de escola cívico-militar do Amapá

A expectativa é que, até o final de setembro, os miliares inativos já contratados passem por formação no Ministério da Educação e estejam atuando nas escolas estaduais selecionadas.

Pai de dois alunos da Escola Antônio Munhoz, Lucivan acredita que as crianças vão compreender o significado e o respeito pelos símbolos nacionais - Foto: Erich Macias

Na manhã desta quarta-feira, 15, representantes das Forças Armadas, Ministério da Defesa e do Governo do Estado visitaram as duas escolas selecionadas no Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O objetivo foi conhecer o espaço onde atuarão os militares inativos que auxiliarão os gestores das escolas no processo administrativo e didático pedagógico.

Na última terça-feira, 14, após o Governo do Estado aderir ao programa, o Ministério da Defesa iniciou o processo de seleção e contratação de militares inativos que, ainda, passarão por processo de formação educacional.

Com mais de 1.300 alunos, a Escola Estadual Antônio Munhoz Lopes, localizada no conjunto habitacional Macapaba, zona norte de Macapá, foi a primeira a ser visitada. A gestora da escola, Ângela Coelho, conta que essa parceria entre o Estado e as Forças Armadas será muito importante na contribuição do ensino cívico dos estudantes.

“Temos excelentes professores, e reforçando o civismo nesses alunos, sabemos que a disciplina chegará até a casa de cada um deles garantindo, assim, a sua formação de cidadão”, disse Ângela.

Para Lucivan de Souza, 37 anos, pai de dois estudantes da escola Antônio Munhoz, a iniciativa garantirá que seus filhos sejam bem tratados e compreendam o significado e o respeito aos símbolos nacionais.

“É uma iniciativa muito boa, pois necessitamos que esses estudantes tenham mais respeito com os professores, funcionários da escola e entre si. Tenho certeza que meus filhos serão bem tratados e aprenderão o verdadeiro significado da bandeira e de cantar o hino nacional”, contou Lucivan de Souza.

De acordo com comandante e Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG), João Carlos Kürter Maia, a atuação dos militares aperfeiçoará a estrutura dessas escolas.

“O programa ainda contribuirá bastante para o aperfeiçoamento da estrutura dessas escolas, com novas atividades e, possivelmente, ampliação. A atuação dos militares na gestão educacional é de monitoria dessas escolas e garantirá a melhoria na formação mais consolidada desses alunos com valores essenciais à nossa sociedade”, pontuou CMG João Küster.

A segunda escola visita foi a Antônio Ferreira Lima Neto, localizada no Parque dos Buritis, zona norte da capital. O secretário-adjunto da Seed, Dannielsom Miranda, disse acreditar que todos puderam tirar dúvidas acerca da implantação.

“Essa visita técnica é essencial com aproximação desse estágio que estamos de organização do programa. Tanto os gestores das escolas quanto os técnicos da Seed puderam tirar suas dúvidas sobre a implantação das escolas cívico-militares. Ainda temos alguns ajuste e decisões para serem tomadas, mas tudo caminha para o bom funcionamento”, comentou o secretário-adjunto.

 

Fonte: GEA