O Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon-AP) esteve em 13 supermercados e atacadões, 9 em Macapá e 4 em Santana, no período de 15 a 18 de fevereiro, realizando pesquisa de preços de 29 itens que compõem a cesta básica, como feijão, arroz, leite, entre outros.
Veja a pesquisa completa nos estabelecimentos de Macapá e de Santana.
Os produtos apresentaram variação de preço significativa de um local para outro. Por exemplo, em um determinado supermercado da capital, a cesta básica custa R$ 178,95, enquanto no outro sai por R$281,68, tendo uma variação de 57,40% do menor ao maior preço, o que representa uma diferença de R$102,73.
Ao analisar os 29 itens pesquisados, chamaram a atenção as diferenças de preços conforme estabelecimento: o arroz comum de 1kg foi encontrado de R$3,95 a R$6,18 variando em 56,46%, o que representa em dinheiro uma diferença de R$2,23.
Foi possível encontrar macarrão de 500g de R$1,89 até $13,61 – uma diferença de 620% do menor para o maior preço, o que equivale a R$11,72.
A farinha de mandioca de 1kg variou de R$3,69 para R$13,01 representando uma diferença de 252,57% do menor para o maior preço, que equivale a R$9,32.
O diretor-presidente do Procon, Eliton Franco, explica que a pesquisa busca auxiliar os consumidores, para que eles possam fazer suas compras conforme o poder aquisitivo e os produtos que buscam.
“A pesquisa traz esses dados muito relevantes de quanto se pode economizar quando você pesquisa, ou seja, você pode comprar a sua cesta básica economizando mais de R$100, o que é muito importante em momento de dificuldades econômicos em todo país”, afirma o diretor-presidente.
Seleção de produtos
Os produtos foram selecionados e classificados entre menor e maior preço, facilitando ao consumidor melhor compreensão dos valores ofertados pelos estabelecimentos, incentivando o cidadão a pesquisar e economizar.
Como denunciar
Caso o consumidor sinta-se lesado ou identifique aumento abusivo de preço pode registrar denúncias através do número 151 ou nas redes sociais do Procon/AP.
Fonte: GEA