Com uma grande frente de atuação envolvendo profissionais de diversas áreas trabalhando nas buscas aos desaparecidos do naufrágio do navio Anna Karoline III, uma delas apresenta as maiores responsabilidades, os mergulhadores. Os profissionais fazem parte do Corpo de Bombeiros do Amapá, Pará e Amazonas. Ação integrada é resultado de articulação do governador do Amapá, Waldez Góes.
Mergulhadores amazonenses
Para garantir mais agilidade no serviço, quatro militares do Amazonas vieram ao Amapá, auxiliando nas buscas e se integraram aos demais militares. Os trabalhos com os amazonenses iniciaram na última quarta, 4.
A vinda dos amazonenses foi uma articulação do governador do Amapá, Waldez Góes, junto ao chefe do Executivo amazonense, Wilson Lima.
Rotina
Com uma rotina que inicia às 6h, os mergulhos duram entre 15 a 20 minutos, com paradas programadas de 10 a 20 minutos na superfície. O revezamento é feito de acordo com as condições apresentada pelo militar. A única pausa no serviço é somente para almoço, que dura cerca de uma hora de tempo.
Todo o serviço é feito com a especialidade de tato, pois, assim que mergulham o militar não tem mais nenhuma visibilidade. Os trabalhos só encerram por volta das 18h.
Ao término do dia os mergulhadores voltam às bases, sendo que alguns ficam em embarcações no local e outros são deslocados para a cidade de Gurupá (PA).
Equipamentos
Os profissionais do Amapá utilizam cilindros S80 e roupas neoprene. Já os amazonenses atuam com aparelhos que permitem maior autonomia de mergulho, já que têm oxigênio ligado diretamente à superfície. Ao iniciar o procedimento no fundo do rio, os profissionais têm ainda comunicação com os demais mergulhadores e com a equipe na superfície.
Roupa Seca – considerado um dos melhores equipamentos que um mergulhador pode ter. Já que o seu uso em águas frias, torna o mergulho muito mais seguro e confortável; além de proporcionar ao profissional não ter contato com a água. Fonte: Portal GEA