Polícia Civil deflagra a “Operação Camaleão” e prende 7 pessoas investigadas por realizarem vendas fraudulentas de lotes e terrenos em Macapá

Fotos: Polícia Civil

Na manhã dessa sexta-feira, 22, a Polícia Civil do Amapá, por meio da 2ª Delegacia de Polícia da Capital, deflagrou a “Operação Camaleão” com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisões em desfavor de uma organização criminosa que vem cometendo crimes de estelionato em Macapá.
Durante a ação, que foi coordenada pelos Delegados Manoel Pacheco e Antônio Pedro, 7 pessoas foram presas, sendo, 4 em Macapá, 1 em Santana, 1 em Laranjal do Jari e 1 em Santarém, no estado do Pará.
De acordo com os Delegados, as investigações demonstram que os integrantes dessa organização agem através de vendas fraudulentas de lotes e terrenos em várias regiões de Macapá.
“As vítimas são atraídas por meio de anúncios em redes sociais e aplicativos de compra e venda, que realizam pagamentos pensando estarem adquirindo bens imóveis de forma lícita. Estima-se que os criminosos, utilizando nomes e documentos falsos, tenham auferido cerca de $ 1.000.000 (um milhão de reais) em vantagens ilícitas e transferências bancárias realizadas por mais de 20 vítimas”, destacou o Delegado Manoel Pacheco.
Para o Delegado Antônio Pedro, é importante que as vítimas denunciem e faz um alerta.
“Estamos investigando cerca de 30 pessoas pelos crimes de organização criminosa e estelionato. A operação de hoje foi apenas o início das prisões. As vítimas que ainda não registraram um boletim de ocorrência, devem procurar uma Delegacia. À sociedade em geral, deixamos um alerta para que desconfiem de ofertas muito vantajosas, exijam notas fiscais de produtos e procurem confirmar a legalidade do que se está adquirindo, para não se tornarem vítimas de estelionatários”, disse o Delegado.
A ação contou com o apoio de outras Delegacias da Capital, de Delegacias Especializadas, da Divisão de Capturas, da Delegacia de Vitória do Jari e do Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo e Médio Amazonas em Santarém/PA.
A operação foi batizada como “Camaleão”, uma vez que esse animal consegue se camuflar, o que se assemelha à conduta dos investigados. (Ascom PC-AP)