A Vigilância Sanitária fiscalizou nesta segunda-feira, 4, um estabelecimento no complexo Beira-Rio, em Macapá, que foi alvo de denúncia no último fim de semana por suposta presença de roedor em uma refeição. Os fiscais, que tomaram conhecimento do caso por meio de postagem em uma rede social, vistoriaram todas as dependências do local e não encontraram nenhuma irregularidade grave ou indícios de roedores ou outras pragas durante a fiscalização. Mesmo assim, o proprietário foi notificado a sanar pendências apontadas.
Além da prevenção de riscos à saúde pública, as inspeções têm um caráter de orientação técnica, onde os fiscais atuam como agentes educativos e multiplicadores de boas práticas higiênico-sanitárias. “O proprietário recebeu uma notificação para que conclua o processo de licenciamento sanitário, bem como para realizar a substituição dos EPI’s [Equipamentos de Proteção Individual] utilizados pelas cozinheiras, além de ter que apresentar certificação do serviço de controle de pragas, que não foi apresentado no momento”, explicou a fiscal sanitária, Maria do Socorro.
O trabalho de fiscalização, que faz parte da rotina da vigilância, também foi feito nos demais estabelecimentos do complexo. Todos foram notificados a comparecer, em até sete dias, ao órgão para o processo de licenciamento e a correção dos itens apontados. “Esses estabelecimentos já tinham sido orientados a buscar o licenciamento. Agora, eles receberam mais sete dias de prazo, que, se não for cumprido, acarretará em interdição, por prazo indeterminado, até que se sane as pendências”, continuou.
Dentre as irregularidades apontadas nos demais restaurantes estão a falta de licenciamento sanitário, desorganização em depósitos e na área de manipulação de alimentos, ausência de uniformes e Equipamentos de Proteção Individual, e ainda a falta de certificados de serviços de controle de pragas e vetores. “Os consumidores devem levar em consideração não só o preço, mas a higiene do ambiente, a forma como os alimentos são apresentados, antes de escolher o local para fazer as refeições fora de casa”, finaliza Socorro.
O Núcleo de Fiscalização do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) também esteve presente na ação, observando a presença do Código de Defesa do Consumidor, bem como a precificação e a higiene dos estabelecimentos. Após sete dias, os fiscais voltarão para a reinspeção. Aqueles que não se adequarem serão interditados. Fonte: Ascom/Semsa